iG Colunistas – Sergio Patrick - Futebol, campeonatos, tabelas, discussões de jogos e comentários

Foi fantástico ver os dois ouros de César Cielo nas provas rápidas do nado livre no Mundial de Esportes Aquáticos em Roma, na Itália. E foi muito bom ver também que o Brasil vive um novo momento na modalidade.

Não falamos mais de grandes nomes que surgem do nada e sim de um trabalho que colocou o país em várias finais da natação e nado sincronizado e um quinto lugar no saltos ornamentais. São famílias, clubes e grandes treinadores. E é claro que, se a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) não acerta tudo, também não faz tudo errado.

E há garotos como Bruno Fratus e Henrique Martins que tinha condições de disputar a competição e prometem ótimos resultados para o futuro. Que seja o começo de um círculo virtuoso!

Em visita ao Magazine Bandsports desta quarta-feira, a nadadora Flávia Delaroli revelou que ainda não foram devolvidas a ela as medalhas conquistadas nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

Flávia entregou os prêmios para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) há cerca de um ano por causa das acusações de doping que atingiram Rebeca Gusmão. Com ela, Flávia ganhou prata pelo Brasil no revezamento 4x100m livre. O resultado deve ser perdido.

Nos 100 metros nado livre, Flávia terminou em terceiro lugar e deve ver o bronze virar prata. E para compensar a perda da medalha no revezamento, o quarto lugar nos 50m livre, especialidade dela, vai virar um bronze.

Rebeca está nas últimas semanas do último recurso na Corte Arbitral do Esporte. A definição deve ser suficiente para reorganizar os prêmios.

Focada nos 50m livre e animada por ter conseguido melhorar o tempo na distância preferida no ano passado (recorde brasileiro com 25s06), Flávia Delaroli aposta em um bom resultado no Mundial de Esportes Aquáticos deste ano, em Roma, na Itália.